Vivemos um tempo em que futricas e notícias sensacionalistas recheiam a grade de programação da T.V., bem como são notícias preferidas de diversas revistas e jornais. Como a TV e a imprensa em geral servem ao deus chamado índice de audiência, porque isto determina a lucratividade da empresa, e o povo gosta de consumir este tipo de informação, a mídia não deverá, tão logo, tirar tais programas de sua grade.
E para acrescentar a esse pacote de futricas e sensacionalismos, convivemos há algum tempo com os chamados reality shows (palavras do vocabulário inglês que significam “programas que exibem a vida real” – só o fato da mídia não ter nem o devido trabalho de traduzir estes termos já aponta a origem deles: enlatados importados de outros países e que lá dão audiência, logo dinheiro).
Esses noticiários sensacionalistas, fofocas, reality shows e a maior parte das programações e publicações escritas que atualmente angariam telespectadores ou leitores são aqueles que têm uma coisa em comum: de alguma forma conseguem impactar as pessoas, mas não em específico o seu cognitivo, mas, especialmente, as suas sensações – emoções, sentimentos, volitividade e sentidos. Não quero acusar a mídia como a única errada da história, pois, de fato, ela está mostrando o que o povo quer ver, ouvir e ler, e isso só vem mostrar o tipo de mundo vivemos hoje.
Diferente da era moderna, que alguns dos nossos pais ainda conheceram, quando a racionalidade e a fé na tecnologia eram a certeza de um mundo melhor e de caminhos que nos conduziriam à verdade, hoje, não tão racionais, desconfiados dela e desacreditados de uma ciência que, por exemplo, cria a energia nuclear para o bem estar da sociedade humana, mas que, simultaneamente nos lembra que o fim da civilização depende de apenas um botão vermelho que um insano governante pode apertar em algum lugar deste mundo, hoje, então, vivemos pautados por outros paradigmas e filosofias de vida. Os tempos são outros, como se costuma dizer.
E o que caracteriza os novos tempos é uma valorização das sensações, de forma que aquilo que chama a atenção é o que explora os sentidos, as emoções, a volitividade e os sentimentos. Podemos agora entender porque no decorrer do último século, no próprio cristianismo, os movimentos eclesiásticos que mais cresceram são aqueles que exploraram mais as sensações do que o cognitivo.
É, os tempos são outros e as pessoas já não pensam da mesma forma. Que faremos, então? Voltaremos para trás, viveremos isolados do resto do mundo, seremos pessoas amarguradas e desgostadas com a realidade a ponto de preferir ignorar tudo e a todos? Ou nos adaptaremos às novas realidades, rumando em sintonia aos novos ventos que sopram sobre nós?
As Escrituras nos ensinam muito sobre a sabedoria. É a que nos capacita a ver com profundidade a realidade e nos habilita a seguir pelo caminho mais verdadeiro, equilibrado e, especialmente, em acordo com a vontade de Deus. Por isso o cristão precisa ser sábio. E pode orar pedindo isso conforme Tiago 1.5.
E quem é sábio vai saber que uma coisa não é adequada a uma pessoa cristã e a uma igreja cristã: ser sensacionalista ou explorar tal coisa. Não podemos ser, como a imprensa, movidos pelos índices de audiência, popularidade ou fama, tão na moda. Precisamos ser conduzidos pela sabedoria e pela prudência, as quais nos ensinam o equilíbrio, de forma que nesta balança, em que, em cada um dos lados se encontram a razão e a sensação, temos que buscar um ajuste que nos permita agir e viver biblicamente e cultuar a Deus com conhecimento sem aniquilar as expressões de emoções e sentimentos de alegria e amor presentes no coração de todo aquele que crê e cultua a Deus. Mas reality show na vida ou na igreja, nem pensar. Exploração de sensacionalismo para atrair a atenção para si ou encher a igreja muito menos.
É verdade que o mundo mudou e que temos que acompanhá-lo. Mas até que ponto deveremos seguir os novos rumos da atualidade? Até o ponto que a sabedoria cristã, que é pautada nas Escrituras, nos permita ir.
Não sejamos pois imitadores do mundo, ainda que nos atualizemos quanto ao nossa saber e nossa cultura. Saibamos nossos limites e sejamos equilibrados. Principalmente, que as Escrituras, em qualquer tempo, seja sempre para os cristãos a sua única regra de fé e prática.
“julgai todas as coisas, retende o que é bom; abstende-vos de toda forma de mal” (1 Ts 5.21-22).
E para acrescentar a esse pacote de futricas e sensacionalismos, convivemos há algum tempo com os chamados reality shows (palavras do vocabulário inglês que significam “programas que exibem a vida real” – só o fato da mídia não ter nem o devido trabalho de traduzir estes termos já aponta a origem deles: enlatados importados de outros países e que lá dão audiência, logo dinheiro).
Esses noticiários sensacionalistas, fofocas, reality shows e a maior parte das programações e publicações escritas que atualmente angariam telespectadores ou leitores são aqueles que têm uma coisa em comum: de alguma forma conseguem impactar as pessoas, mas não em específico o seu cognitivo, mas, especialmente, as suas sensações – emoções, sentimentos, volitividade e sentidos. Não quero acusar a mídia como a única errada da história, pois, de fato, ela está mostrando o que o povo quer ver, ouvir e ler, e isso só vem mostrar o tipo de mundo vivemos hoje.
Diferente da era moderna, que alguns dos nossos pais ainda conheceram, quando a racionalidade e a fé na tecnologia eram a certeza de um mundo melhor e de caminhos que nos conduziriam à verdade, hoje, não tão racionais, desconfiados dela e desacreditados de uma ciência que, por exemplo, cria a energia nuclear para o bem estar da sociedade humana, mas que, simultaneamente nos lembra que o fim da civilização depende de apenas um botão vermelho que um insano governante pode apertar em algum lugar deste mundo, hoje, então, vivemos pautados por outros paradigmas e filosofias de vida. Os tempos são outros, como se costuma dizer.
E o que caracteriza os novos tempos é uma valorização das sensações, de forma que aquilo que chama a atenção é o que explora os sentidos, as emoções, a volitividade e os sentimentos. Podemos agora entender porque no decorrer do último século, no próprio cristianismo, os movimentos eclesiásticos que mais cresceram são aqueles que exploraram mais as sensações do que o cognitivo.
É, os tempos são outros e as pessoas já não pensam da mesma forma. Que faremos, então? Voltaremos para trás, viveremos isolados do resto do mundo, seremos pessoas amarguradas e desgostadas com a realidade a ponto de preferir ignorar tudo e a todos? Ou nos adaptaremos às novas realidades, rumando em sintonia aos novos ventos que sopram sobre nós?
As Escrituras nos ensinam muito sobre a sabedoria. É a que nos capacita a ver com profundidade a realidade e nos habilita a seguir pelo caminho mais verdadeiro, equilibrado e, especialmente, em acordo com a vontade de Deus. Por isso o cristão precisa ser sábio. E pode orar pedindo isso conforme Tiago 1.5.
E quem é sábio vai saber que uma coisa não é adequada a uma pessoa cristã e a uma igreja cristã: ser sensacionalista ou explorar tal coisa. Não podemos ser, como a imprensa, movidos pelos índices de audiência, popularidade ou fama, tão na moda. Precisamos ser conduzidos pela sabedoria e pela prudência, as quais nos ensinam o equilíbrio, de forma que nesta balança, em que, em cada um dos lados se encontram a razão e a sensação, temos que buscar um ajuste que nos permita agir e viver biblicamente e cultuar a Deus com conhecimento sem aniquilar as expressões de emoções e sentimentos de alegria e amor presentes no coração de todo aquele que crê e cultua a Deus. Mas reality show na vida ou na igreja, nem pensar. Exploração de sensacionalismo para atrair a atenção para si ou encher a igreja muito menos.
É verdade que o mundo mudou e que temos que acompanhá-lo. Mas até que ponto deveremos seguir os novos rumos da atualidade? Até o ponto que a sabedoria cristã, que é pautada nas Escrituras, nos permita ir.
Não sejamos pois imitadores do mundo, ainda que nos atualizemos quanto ao nossa saber e nossa cultura. Saibamos nossos limites e sejamos equilibrados. Principalmente, que as Escrituras, em qualquer tempo, seja sempre para os cristãos a sua única regra de fé e prática.
“julgai todas as coisas, retende o que é bom; abstende-vos de toda forma de mal” (1 Ts 5.21-22).
Pastor Alexandre Gaona
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