Em 31 de outubro de 2010 comemoramos 493 anos da Reforma Protestante. A Reforma que deu continuidade a tudo que fora já idealizado por Deus e professado por muitos há tantos séculos atrás. E agora, o que há de novo? Qual o legado de Lutero que nos alcança?
Fala-se muito da necessidade de uma “nova Reforma”, um retorno às chamadas origens do movimento do século XVI ainda tão atual e gritante em nossos dias. As cinco reivindicações que nortearam o movimento reformista continuam a nos chamar à grande missão: o IDE da Grande Comissão proclamada por Cristo em Mt. 28:18-20.
Vale lembrar que tais reivindicações no século XVI renderam a Lutero o seu desligamento da Igreja Romana para sempre. Relembremos tais reivindicações:
Sola scriptura (somente a Escritura); É ter a Bíblia como única regra de fé e conduta. É entender que foi escrita por homens movidos pelo Espírito Santo, e que sua autoridade está acima da tradição, dos concílios e do magistério de qualquer igreja.
Solus Christus (somente Cristo); É professar Jesus Cristo como Salvador pessoal e dar testemunho Dele por onde formos e no que fizermos.
Sola fide (somente a fé); É afirmar a fé no Único e Suficiente Cristo, deixando claro que “em nenhum outro há salvação” conforme At. 4:12 e assim atestarmos que é a fé em Cristo que nos justifica, não nossos méritos. (Rm.3:28).
Sola gratia (somente a graça); É dar testemunho de que a graça do Senhor nos alcançou, que só o sacrifício vicário é capaz de nos premiar com a herança eterna, o maior milagre – a salvação – e isto é graça. (Ef.2:5;8)
Vivermos a verdade proclamada pelos mártires ao longo dos séculos é não esquecermos da ação do Senhor “que nos tirou das trevas para a maravilhosa luz” (IPe.2:9) sempre lembrando que não merecíamos ou em nós não há mérito algum para sermos tão agraciados com a Vida Eterna, todavia, Ele nos alcançou.
O clamor por uma “nova Reforma” passa a ter sentido, se começar por mim.
Escrito por Lincohn
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