“Por isso, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros”. Ef 4.25
Li recentemente uma pesquisa feita sobre o comportamento humano e, particularmente, garantindo-se o anonimato dos participantes, trouxe revelações chocantes. Apenas 13% consideram os Dez Mandamentos relevantes e obrigatórios, embora grande parte do arcabouço jurídico reinante no mundo esteja estabelecido a partir desse referencial.
Também 91% das pessoas admitem que mentem regularmente, tanto no ambiente de trabalho inclusive adminitindo fazer cera durante o expediente e alegando doença ou outro motivo pessoal ou fútil para faltar ao trabalho. No ambiente de casa, o referencial é o mesmo.
O que me preocupa é saber que, mesmo no ambiente cristão as coisas não são tão diferentes como deveriam. Muitas vezes nos trajamos de arrogantes e sussuramos em tom farisaico: “Sou crisão e jamais faria isso”. Queria sugerir que não afirmasse isso tão depressa. Embora possamos não querer admitir, não tem havido tanta diferença assim entre “nós” (cristãos) e “eles” (mundo).
É por isso que vemos, tantas vezes, cristãos agindo quase como incrédulos, fazendo coisas como: pequenas mentiras (para encurtar conversa ou evitar conflito), lesar o fisco na declaração anual do Imposto de Renda, caluniar o irmão num instinto de auto-preservação ou auto-promoção, ou obedecer as leis segundo a própria conveniência.
Isso tudo mostra uma evidência: a depravação está viva e bem sadia mesmo entre os cristãos. Não ser autêntico e verdadeiro tornou-se uma virtude dos nossos dias. Além disso, muitas vezes a suposta “autenticidade” vem travestida de mentiras que seduzem e induzem ao erro (como nos reality shows que invadem as casas dos que assim permitem).
Eu sei que representa um desafio constante, mas faça isso! Exercite a verdade e ela o libertará. “E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção” (Ef 4.30).
Rev. Hilder C. Stutz
Pastor Efetivo IPAlpha
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