sábado, 9 de outubro de 2010

Apontar o dedo ou ajudar?


“…Então lhe disse Jesus: Nem tampouco te condeno; vai, e não peques mais.”
(João 8: 11-6).

Minha mãe ensinou-me que era feio apontar o dedo para as pessoas. Este gesto é acompanhado, muitas vezes de um juízo que pronunciamos para condenar alguém.
No episódio narrado no texto bíblico, Jesus não entrou no jogo dos acusadores da mulher adúltera.  

Ao invés disso, ficou calmo, continuou a fazer o que estava fazendo e devolveu-lhes a questão: “Quem de vocês estiver sem pecado, que seja o primeiro a atirar uma pedra nesta mulher!” (v. 7). Ninguém atirou. Ao invés disso, largaram sua pedras e foram embora. Não está escrito, mas o gesto permite concluir que eles reconheceram que eram tão pecadores quanto a mulher.
 
Jesus não condenou a adultera, mas deu-lhe uma nova oportunidade: “…eu também não te condeno. Vá e não peques mais”. Ao final, vemos uma pessoa grata, perdoada e pronta para iniciar uma nova vida sem precisar carregar o seu pecado pelo resto da vida. O que permaneceu foi uma nova pessoa.
 
Esta linda história de perdão confirma o ensinamento de minha mãe. Não devemos apontar o dedo para as pessoas e acusá-las impensadamente, baseados, muitas vezes, apenas naquilo que outros nos contaram. É triste vermos esse comportamento, sem antes, averiguarmos a exatidão dos fatos. Muitas vezes, nós “vendemos o peixe pelo mesmo preço que o compramos”.

Seguidores e discípulos do Senhor Jesus espelham nEle os seus próprios comportamentos. 

Por isso, somos convidados a imitar o seu gesto. Ao invés de apontar o dedo, derrotar alguém, ferir ou pisotear, devemos amar, perdoar, erguer quando está caído e ajudar para ser uma nova pessoa.
Que o grande e inefável amor e perdão de Deus derramado em nossos corações, constranja-nos a também amarmos e perdoarmos.

Rev. Magno Vinícius Paterline
IPB  Gama/DF

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